Nós tivemos quatro tarefas básicas, depois que completássemos, estaríamos livres pra passear, desde que voltássemos todos juntos. Primeira Tarefa, parte 1: Tirar foto da gente no Floating Garden (空中庭園, Kuuchuu Teien) no Umeda Sky Building. Trata-se de um arranha-céu na região norte da cidade. Tem 173 metros de altura e consiste em duas torres conectadas pelo tal do jardim, que não tinha planta alguma. Mas, antes de chegarmos lá, aconteceu muita coisa... tipo nos perder na estação. Sim, a gente conseguiu. Pra ter uma noção, a estação era mais ou menos do tamanho do Shopping Iguatemi. Aliás, tem shopping em tudo que é lugar na região central. Um do lado do outro. Felizmente (e infelizmente) existem placas por todo lugar, o que ajuda (um pouco) as coisas. Mas o ruim (e por isso o infelizmente) é que essas placas ficam meio longe umas das outras. Por exemplo, queríamos achar a linha Midosuji (御堂筋線). Achamos uma placa indicando a direção. Seguimos o caminho da placa por mais uns 5 minutos sem nenhuma indicação, e mais um monte de outras placas, sem falar nos múltiplos caminhos aqui e ali. Enfim, depois de uns 30 minutos conseguimos achar onde deveríamos conectar para trocar de linha. Interessante ver como os trens funcionam por aqui. São cerca de sete ou oito empresas privadas, além da Japan Railways que é nacional, todas interconectadas. Depois de chegar em Umeda (梅田) (a região norte), tínhamos que achar o prédio. Foi um pouco complicado no início, mesmo o prédio tendo quase 200 metros de altura! Chegamos lá quase no fim da manhã. Lá em cima o vento é muito forte. E vento forte quer dizer frio de rachar. Tenho pena dos guardas que estavam lá em cima cuidando sei lá eu o que. A vista de lá é impressionante, tem cidade pra todos os lados e não dá pra ver o centro de lá.
Atenção pro prédio com uma rua no meio. A cidade é bem grande. É só uma das maiores regiões metropolitanas do mundo, com cerca de 20 milhões de habitantes. Tem fama (merecida) de ser a Cozinha do Japão. Bueno, depois eu falo mais sobre a cidade, voltemos às missões. Encontramos outro grupo por lá, e fomos almoçar juntos. Quer dizer, tentamos. Fomos a um shopping próximo e tinha muita opção. Acabamos nos separando e cada grupo foi num restaurante. A gente acabou indo num que era especializado em carne. Pedi Camarão, pois era o que dava pra comer além de carne de gado. Tinha um buraco no meio da mesa com um tipo de forno, pra eu colocar o camarão pra assar, pois é servido cru. Só sei que nunca mais como camarão! Pelo menos daquele jeito. Tinha gosto de nada e não foi muito agradável. Pelo menos concluímos a segunda tarefa: Foto experimentando a culinária local. Mas enfim, continuemos. Ainda no shopping que estávamos comendo, paramos pra olhar o mapa (ação que se repetiu (e repetirá) muitas e muitas vezes...) para ver qual o próximo destino. A gente devia ta com uma cara de gringo perdido, pois uma guria veio nos oferecer ajuda! Ta certo que a gente chamava um pouco (mas só um pouco) de atenção, pois tirando a tailandesa, as meninas eram loiras e estava escrito estrangeiro na gente por toda parte. O bom que essa abordagem ajudou a resolver a nossa terceira tarefa: Tirar Foto com um Japa Aleatório! E tinha que ser qualquer um que não fosse do Instituto (pra ter graça, né). A senhorita Sakura tava indo encontrar os pais pra fazer compras. Ela nos ensinou o caminho (em japonês.
Eles até tentam falar em inglês quando vêem que a gente se perde um pouco no nihongo, mas é epic fail atrás de epic fail.) e seguiu o dela. Nos dirigimos para o Kurashi no Konjakukan (くらしの今昔館), que é uma espécie de museu com o antes e o agora do dia-a-dia das pessoas de Osaka. Desta vez demorou menos para encontrarmos a linha certa, acho que estamos pegando o jeito da coisa. No trem aqui é que nem vemos nos animes e na tv. Todo mundo mexendo no celular, no DS, no PSP ou lendo, de jornal a mangá. Felizmente o museu era literalmente em cima da estação onde estávamos, então não tivemos dificuldades para encontrar. Lá dentro completamos a segunda parte da primeira tarefa, foto nos pontos turísticos. Lá dentro tem uma réplica da cidade no período medieval, e pudemos colocar kimonos e andar pela cidade.
Me senti no Tenchu! =) Como última tarefa, tínhamos que tirar uma foto de algo que nos chamasse a atenção, para podermos apresentar aos colegas. Tiramos fotos dos bueiros, que são muito legais, decorados e tal; e das 自販機 (Jihanki), pois estão em todo lugar. Dobre uma esquina e terá uma (ou duas) máquina lá. É muito conveniente! Normalmente tem água, chá (verde), refri, suco e café. Tem quente e gelado (café, chá). Infelizmente, além de bebidas, as máquinas só vendem cigarros, nada de comida. Mais de uma vez eu usei (e vou usar) essas maravilhas. Uma pena que isso não funciona no Brasil (ia ser arrombada na primeira semana), pois é bem legal. Já no caminho de volta, encontramos um mini-templo. Acho que era um templo, pois às vezes não tem como saber se não tiver uma placa dizendo que o é. Só pela arquitetura, muitas casas parecem templos ou santuários! Como não tínhamos certeza, não ficamos muito. Antes de sairmos de lá, fomos abordados por duas universitárias de uma universidade feminina próxima dali. Elas, assim como nós, estavam em “missão”. Tinham que apresentar um conteúdo pra pessoas aleatórias na rua (nós). Como fomos ajudados antes, ajudamos também. Elas tinham que apresentar um esquema sobre religião, pois eram estudantes de teologia. Me senti de volta ao Brasil, sendo abordado pelo pessoal da Universal. Teorias religiosas a parte (e demorou pra elas explicarem tudo), resolvemos jantar fora, já que chegaríamos no instituto e o refeitório estaria fechado. Mas desta vez eu escolhi o lugar, pois estava com fome já que não tinha almoçado direito.
Achei um カツ丼(Katsudon) que me apeteceu. カツ丼 é porco (normalmente empanado, quase tudo aqui é empanado ou frito) com arroz. Dependendo do prato tem mais alguma coisa. Nesse restaurante o sistema de pagamento também era automático, muito prático. Tem uma máquina perto da porta, onde tu escolhes o prato, coloca a grana, e sai um tíquete com o prato pra dar pro funcionário do restaurante. Barriga cheia, hora de voltar. Uma hora e pouco de trem depois, tivemos que voltar a pé para o instituto, pois o ônibus (do instituto, de graça) ia só até as 21h25 e já era mais de 22h. Isso não seria problema se as gurias não estivessem mortas de cansaço (eu tava cansado também, mas não morto) e não tivesse ventando tanto. Como a região onde estamos é a beira-mar, o vento é bem gelado. Depois disso tudo, só um banho relaxante na banheira e cama!
Atenção pro prédio com uma rua no meio. A cidade é bem grande. É só uma das maiores regiões metropolitanas do mundo, com cerca de 20 milhões de habitantes. Tem fama (merecida) de ser a Cozinha do Japão. Bueno, depois eu falo mais sobre a cidade, voltemos às missões. Encontramos outro grupo por lá, e fomos almoçar juntos. Quer dizer, tentamos. Fomos a um shopping próximo e tinha muita opção. Acabamos nos separando e cada grupo foi num restaurante. A gente acabou indo num que era especializado em carne. Pedi Camarão, pois era o que dava pra comer além de carne de gado. Tinha um buraco no meio da mesa com um tipo de forno, pra eu colocar o camarão pra assar, pois é servido cru. Só sei que nunca mais como camarão! Pelo menos daquele jeito. Tinha gosto de nada e não foi muito agradável. Pelo menos concluímos a segunda tarefa: Foto experimentando a culinária local. Mas enfim, continuemos. Ainda no shopping que estávamos comendo, paramos pra olhar o mapa (ação que se repetiu (e repetirá) muitas e muitas vezes...) para ver qual o próximo destino. A gente devia ta com uma cara de gringo perdido, pois uma guria veio nos oferecer ajuda! Ta certo que a gente chamava um pouco (mas só um pouco) de atenção, pois tirando a tailandesa, as meninas eram loiras e estava escrito estrangeiro na gente por toda parte. O bom que essa abordagem ajudou a resolver a nossa terceira tarefa: Tirar Foto com um Japa Aleatório! E tinha que ser qualquer um que não fosse do Instituto (pra ter graça, né). A senhorita Sakura tava indo encontrar os pais pra fazer compras. Ela nos ensinou o caminho (em japonês.
Eles até tentam falar em inglês quando vêem que a gente se perde um pouco no nihongo, mas é epic fail atrás de epic fail.) e seguiu o dela. Nos dirigimos para o Kurashi no Konjakukan (くらしの今昔館), que é uma espécie de museu com o antes e o agora do dia-a-dia das pessoas de Osaka. Desta vez demorou menos para encontrarmos a linha certa, acho que estamos pegando o jeito da coisa. No trem aqui é que nem vemos nos animes e na tv. Todo mundo mexendo no celular, no DS, no PSP ou lendo, de jornal a mangá. Felizmente o museu era literalmente em cima da estação onde estávamos, então não tivemos dificuldades para encontrar. Lá dentro completamos a segunda parte da primeira tarefa, foto nos pontos turísticos. Lá dentro tem uma réplica da cidade no período medieval, e pudemos colocar kimonos e andar pela cidade.
Me senti no Tenchu! =) Como última tarefa, tínhamos que tirar uma foto de algo que nos chamasse a atenção, para podermos apresentar aos colegas. Tiramos fotos dos bueiros, que são muito legais, decorados e tal; e das 自販機 (Jihanki), pois estão em todo lugar. Dobre uma esquina e terá uma (ou duas) máquina lá. É muito conveniente! Normalmente tem água, chá (verde), refri, suco e café. Tem quente e gelado (café, chá). Infelizmente, além de bebidas, as máquinas só vendem cigarros, nada de comida. Mais de uma vez eu usei (e vou usar) essas maravilhas. Uma pena que isso não funciona no Brasil (ia ser arrombada na primeira semana), pois é bem legal. Já no caminho de volta, encontramos um mini-templo. Acho que era um templo, pois às vezes não tem como saber se não tiver uma placa dizendo que o é. Só pela arquitetura, muitas casas parecem templos ou santuários! Como não tínhamos certeza, não ficamos muito. Antes de sairmos de lá, fomos abordados por duas universitárias de uma universidade feminina próxima dali. Elas, assim como nós, estavam em “missão”. Tinham que apresentar um conteúdo pra pessoas aleatórias na rua (nós). Como fomos ajudados antes, ajudamos também. Elas tinham que apresentar um esquema sobre religião, pois eram estudantes de teologia. Me senti de volta ao Brasil, sendo abordado pelo pessoal da Universal. Teorias religiosas a parte (e demorou pra elas explicarem tudo), resolvemos jantar fora, já que chegaríamos no instituto e o refeitório estaria fechado. Mas desta vez eu escolhi o lugar, pois estava com fome já que não tinha almoçado direito.
Achei um カツ丼(Katsudon) que me apeteceu. カツ丼 é porco (normalmente empanado, quase tudo aqui é empanado ou frito) com arroz. Dependendo do prato tem mais alguma coisa. Nesse restaurante o sistema de pagamento também era automático, muito prático. Tem uma máquina perto da porta, onde tu escolhes o prato, coloca a grana, e sai um tíquete com o prato pra dar pro funcionário do restaurante. Barriga cheia, hora de voltar. Uma hora e pouco de trem depois, tivemos que voltar a pé para o instituto, pois o ônibus (do instituto, de graça) ia só até as 21h25 e já era mais de 22h. Isso não seria problema se as gurias não estivessem mortas de cansaço (eu tava cansado também, mas não morto) e não tivesse ventando tanto. Como a região onde estamos é a beira-mar, o vento é bem gelado. Depois disso tudo, só um banho relaxante na banheira e cama!
Nos próximos episódios:
Dia 6 - Kaiyukan (Aquário) e Roda Gigante de Tempozan
Dia 7 - De bike na vila e no templo
Dia 8 - Primeiro dia de Aula
Dia 9 – Aula e Wadaiko
Dia 10 - Aula
Dia 11 – Aula, Aikido e Aniversário
Dia 12 – Aula e Kabuki
Dia 13 – Home Visit
Que aventura!!!!!!!!!!
ResponderExcluirSo imagino vcs perdidos deve ser uma sensação intrigante,
Agora camarão pra assar! vc se superou parabéns.
Tento imaginar o frio com vento e ñ consigo. Acho q deve ser algo inedito e a minha memoria ñ tem esse registro.
Amado q vc aprecie cada momento os bom e os nem tanto como o camarão.
Tenha uma semana ricamente abeçoada e produtiva.
Te amo
Senpai!
ResponderExcluirMinha nossa, parece muito díver (e muito cansativo, mas o tipo 'bom' de cansativo!xD)!!
E só imagino a sensação de gaijin nessas tarefas todas, tipo, sair catando trem, olhando mapa, tirando fotos...@_@
Ganbatte ne!;D
Na próxima pede carne de gado que é mais certo pra matar a fome ao invés de camarão hehehe...
ResponderExcluirTá e as colegas loirinhas eram gatinhas? Seu safado!